terça-feira, abril 24, 2007

Poesia e Prêmios

" O amor tem saúde. Por isso mesmo, adoece."
(Esyath Barret)
ACAMADA
ACAMADA
Estendida sobre a cama está,
pálida e febril.
Lágrimas rolam em sua face,
puras e brilhantes como cristal.
A seu redor muitos pranteiam sua dor,
mas ninguém pode tocá-la.
Ela é imaculada.
Só há uma chance de salvação:
Diz a lenda que era o Amor,
que frágil com tantas guerras ficou.
E caiu em seu leito,
perdendo a fé na humanidade.
Paixão apressou-se em socorrê-la:
mas nem ele, nem ela,
a tal da Esperança,
chegaram ainda...

Esyath Barret

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Pensar e refletir são os únicos caminhos
que nos levam a compreendermos
a verdade de quem somos.
(Esyath Barret)


Bem, essa semana fui presenteada pela Mystic Butterfly do Arca do Anjo, (http://www.arcadoanjo.blogspot.com/) prova de um memorável sinal da credibilidade que me confia, com a dedicação de um prêmio, o “thinking blogger award”, uma “etiqueta” que promove a divulgação de memes (genes culturais de Richard Dawkins) e que implica a eleição de cinco blogues considerando que estes nos fazem pensar. A tradição manda que os indicados copiem o selo correspondente e o afixem na barra lateral de seus blogues. Todos os blogues linkados na minha página, não estão aqui gratuitamente. Estão linkados porque dedico admiração, respeito e amizade a todos os seus donos. Mas como a regra me limita a indicar apenas cinco blogues, aqueles que mais nos fazem refletir, os demais, por gentileza não encarem o fato de não estarem indicados abaixo como desprezo de minha parte, pois não o é. Se pudesse, eu indicaria a todos. Eu sequer acho que fui merecedora desta indicação, uma vez que nem faço tanto assim as pessoas refletirem e pensarem a partir das (des)conexidades dos meus textos. Mas já que o presente veio, é porque por algum motivo, as pessoas gostam do que escrevo. E assim sendo, seria até uma grosseria rejeitar tal presente e demonstração de consideração para com a minha pessoa. De todo modo, desde já, esclareço a todos, que aprecio a peculiaridade blogueira e literária de todos os que escrevem e que fazem parte do meu ciclo de amizade. Os indicados, por gentileza sigam as regras. Se não gostarem de minha indicação, encarem isto apenas como prova de minha singela admiração. A lista segue-se abaixo:

1 – Moita, porque espirituosamente em sua moita, fala sem falsidade ou com modéstia de muitas hipocrisias que assolam o país. Além de incentivar a cultura nordestina, através de cordéis, poesias e velhas lendas... Como a lenda da Moita que não deveria falar, mas sempre matraqueia. Ele busca a evolução intelecto-cultural.
http://www.velhomoita.blogspot.com/

2 – Alf, o extasiado que preso na limitação do tempo, com legitimidade fala dos sentimentos e da sensibilidade que cerca o mundo. Como vê e como sente. Não floreia a verdade e não se limita a reclamar, ou a chorar. Ele diz o que sente e tenta viver as suas crenças todos os dias. Ele busca os sentimentos.
http://pensamentosilegais.blogspot.com/

3 – ana., a mulher que como a Rosa do Deserto, não poupa poesia aos sentimentos que lhe rodopiam o coração e não lhe calam a mente. Ela se diz não ser uma poetiza, mas em tudo o que escreve, “poeta” esperanças e a capacidade de acreditar no amor. Ela busca a excepcionalidade.
http://arosadodeserto.zip.net/

4 - Loba, porque ela honestamente e modestamente conseguiu se tornar uma grande Literata. A literatura incita a criatividade, a capacidade de pensarmos, a condição de julgarmos nossas escolhas. Ela busca a solidariedade.
http://www.corpusetanima.blogspot.com/

5 – Marcos, um simpático rapaz que escreve sobre a atualidade. Nos leva a enxergarmos a verdade do Nosso Brasil Esculachado, mas ainda assim, não se torna ácido e amargo em suas críticas. Deseja apenas compreender a realidade da política atual. Não está nem aí para a opinião alheia sobre sua vida. Mas busca a conscientização das pessoas.
http://www.simpatiaeesculacho.blogspot.com/

terça-feira, abril 17, 2007

HUMANIDADE = MENTIROSA

" O futuro depende de muitas coisas,
mas de apenas uma pessoa: você.
Não importa que se esconda,
ou renegue sua face,
em algum momento, a capa cairá.
A verdade, sempre surgirá!"
(Esyath Barret)
Destinatário: Ainda Desconhecido
Remetente: A Jovem que Busca o Futuro
Assunto: A Vida
Bem, adivinhe onde estou? No íntimo da minha consciência. Ah, não lembro bem como vim parar aqui... Na verdade, recordo vagamente de que algumas semanas se passaram desde que me irritei com a impertinência daqueles homens pedantes da estalagem do Senhor Meldritan me fitando como se eu fosse uma maldita rosa inglesa! Claro que minha avó era, mas ninguém pode adivinhar minhas origens meramente fitando minha face! Bem, as aparências enganam. Afinal, nem sei por quê me importo sobre o que vão pensar a meu respeito...
Mas é engraçado sobre como passamos a vida inteira tentando passar uma boa imagem para as pessoas e no fundo, acabamos misturando quem somos de verdade, com aquilo que os outros desejam que sejamos. Sem contar, que além disso, tem aquela parte de nós que desejamos que seja diferente do quem realmente somos, mas simplesmente não conseguimos mudar! Oh, como pode ser difícil definir quem sou e a minha maldita consciência que tanto me atormenta, para fazer valer meus detestados valores pessoais. Ah, sim, detestados, pois sempre me colocam em maus lençóis, mas ainda assim, continuam a fazer parte de mim! Existem pessoas como minha querida prima Anyath, as quais simplesmente ignoram o sentido destas palavras, agindo sempre baseados em experiências egocêntricas e o pior é que ainda assim, julgam os outros por si.
Assim sendo, bem, como vim mesmo parar aqui? Ah, lembro-me bem... Meu orgulho me fez achar que era auto-suficiente para não precisar de companhia, minha vontade de impor meus caprichos me fizeram chegar na estalagem sem avisar ninguém e meu desejo de ser decente e justa, contando a Jill que ele tinha direito sobre a minha herança me acarretaram em quê? Em quê? Ah, em ser passada para trás! O infame me seqüestrou! E ainda por cima disse que sabia do meu segredo! Como ele descobriu? Só Deus sabe... Bem, na verdade creio que é impossível mentirmos ou ocultarmos uma verdade por muito tempo... De um jeito ou de outro, sempre acabam descobrindo o que você anda fazendo. Até parece que escondendo das pessoas seus sonhos, você tenta esconder quem você é, como se temesse a censura bradada em críticas, ou as piores, aquelas mudas, vindas em olhares... De todo modo, a questão realmente é: você mente apenas para os outros, ou para si? Tentando agir discreta e disfarçadamente, você apenas renega a si próprio. O fato é que é óbvio, que dependendo da vida para cada qual foi criado, temos que nos adequar as circunstâncias e para não enlouquecermos por sermos obrigados a cumprir responsabilidades pelas quais não pedimos ou que desgostamos, temos que manter na mente algum tipo de meta. Indubitavelmente pagaremos um preço por nossas escolhas e muitas vezes até realizarmos nossos planos, teremos que cumprir ordens severas e antipáticas, muitas vezes fazendo exatamente aquilo que não desejamos: fingindo ser quem não somos.
Então o que acontece? É isso? Um ciclo? Tudo contribui para que eu me torne falsa? Talvez o Universo até conspire em determinados momentos a meu favor, mas é sabido que serei obrigada a jogar este jogo perigoso e traiçoeiro que é viver em sociedade e com pessoas estranhas. Sim, pois no fundo, nada é o que parece ser. Eu não sou idiota o suficiente para afirmar que conheço com presteza, sequer meus parentes. Todos para mim, não passam de pessoas com as quais convivo, com as quais cresci, mas que possuem rompantes de instabilidade dignas de qualquer ser humano. Convivi anos com a minha maman, acreditando tola e lealmente que jamais seria julgada como meus irmãos, que sempre foram mais afastados dela. E o que aconteceu? Na primeira oportunidade ela não se inibiu para despejar na minha cabeça exatamente aquilo que pensava a meu respeito, inverdades e o pior, ditas venenosamente sem objetividade. Na verdade, me foram atiradas ao rosto como farpas escaldantes, discretamente, através de insinuações. Então, de que adianta passar a vida fingindo ser o que não é, para agradar aqueles a quem tanto ama, se no fim, nem esse sacrifício vale a pena para eles? Não valho pelo que faço, ou pelo que sou, valho apenas pelo que aparento ser e ter. Uma carcaça fácil de ser destruída, mas as pessoas não se importam com isso. Talvez, Jill esteja me fazendo um favor, me afastando de tudo aquilo que conheci a vida inteira. Claro, que terei que me submeter as regras dele, assim como tive que me submeter as de minha família, dói também saber que ele não acredita no que vim lhe contar... Verdades... Verdades... Ninguém se interessa por verdades! As pessoas desejam apenas saber e ouvir aquilo que querem e que não lhe machuquem os frágeis egos. Ah, como está sendo difícil... Meta já tenho. Mas até cumprí-la, terei de pagar um alto preço: me dedicar a ser quem não sou. Mas quer saber de verdade? Pelo menos agora não tenho mais venda nos olhos, e só finjo para quem não quiser enxergar quem sou de verdade. Quero praticar a técnica milenar que aprendi com a dita humanidade: fingimento e superficialidade.
Claro que um dia, sei que poderei abrir minha vida, meus anseios, minhas esperanças e até mesmo minhas paixões, para quem estiver disposto a conhecê-las e compartilhá-las comigo, mas sem me controlar ou pressionar. E por enquanto, este não é o momento oportuno. Até lá, vou fingindo que estou em uma peça teatral e que a grande protagonista, é justamente uma ilusão que pode a qualquer momento, se transformar no avesso.
Sem Medo ou Expectativas.


Esyath Barret

domingo, abril 08, 2007

Continuação de um Amor (Des)conexo...


"Beijar e odiar são tentações! Ambos são pecados!"
"Por quê desejas odiar, aquele a quem queres beijar?"
(Esyath Barret)

Bem, essa a continuação das Cenas (Des)conexas que vão compor a História da Jovem Lady Alda Cristine Gisely Fernandes Barret. Essa história está sendo escrita aos poucos e diferentemente das histórias que costumamos ler e ouvir, ainda não tem um enredo formado... Os personagens vão se apresentando aos poucos, bem como a justificativa para a própria situação de ódio e despeito em que ela e seu marido, Yldian Morryson Lane, o Duque de Montford se encontram. A história deles simplesmente vai se definindo aos poucos, a medida que a autora vai escrevendo cenas e mais cenas, formando uma grande História (Des)conexa!
Ele é inglês, ela uma escocesa por criação e portuguesa por nascimento. Em todos os casos, foi uma menina criada, educada e amada a moda escocesa pelo Clã Mctrue. Logo, houveram grandes confusões em torno de seu matrimônio. Mas ambos pareciam apaixonados e foram capazes de enfrentar a todos, fugindo para Gretna Green, território livre escocês, onde puderam se casar sem precisar da autorização de ninguém, sob a benção de um padre. Mas agora, parece que ambos começam a pagar o preço de suas escolhas...
Uma donzela que confiou e amou, um homem que amou e mentiu, uma mulher audaciosa e corajosa, um homem envolvente e dúbio... Ambos capazes de tudo para defender suas causas, mas pessoas com um terrível defeito: o orgulho
Escoceses enfurecidos, que logo baterão a porta deste casal para tomar as dores de uma mulher apaixonada, magoada, traída e capaz de muitas coisas...

Hapyness Mont House, Cumbria, Inglaterra - 1680

“-Acalme-se querida! Eu não pretendo facilitar-lhe o trabalho! – Respondeu o homem, chocado com o ódio e a audácia dela, embora já suspeitasse de seus pensamentos homicidas.
-O que você ainda quer de mim, infame? – Indagou Alda enfurecida.
-Hum, percebo que sua criatividade está voltando, doçura! – Falou sarcasticamente Yldian Morryson Lane, o Duque de Montford.
-Eu não tenho motivos para aturar insultos! – E caminhou até a porta, decidida a respirar um ar mais puro, que não estivesse impregnado com o cheiro da traição.
-Mas o ofendido até o presente momento fui eu! – Retrucou ele seriamente, enquanto a seguia.
Antes de alcançar a porta, ela estacou e virou-se encarando-o. Mas sua impensada atitude, a colocou em uma situação desconfortável. Ela ficou encurralada, pois estava com os movimentos impedidos, uma vez que suas costas estavam presas na porta e Yldian bloqueava-lhe a visão com seu corpo montanhoso, impossibilitando uma rota de fuga.
Por um instante recordou-se de como havia sido fácil sentir-se segura naqueles braços musculosos que estavam encostados na porta, prendendo-a e intimidando-a. Quando sentiu-lhe a respiração quente e próxima de seu rosto, lembrou-se de como era fácil se entregar a seus beijos e em como acreditara que neles haviam amor e respeito.
Se pudesse esquecer tudo! Toda a mágoa e entregar-se as suas carícias, como se nada tivesse acontecido! Mas ela preferia rastejar diante de Ian McMillan e de Brendon McTrue, implorar por comiseração e confessar que ambos estiveram certos desde o princípio quanto ao caráter de seu agora odiado marido, do que novamente fazer papel de idiota, amando um miserável que nunca a amara verdadeiramente.
Como que lendo-lhe os pensamentos, ele acariciou seu rosto e disse:
-Não é verdade! Eu sempre a quis! Eu a amo!
Ela rapidamente virou o rosto, pois não poderia acreditar novamente naquela língua venenosa e naqueles olhos traiçoeiramente egoístas!
-Eu não acredito! E eu o odeio, Milorde! – Respondeu Alda, em um tom calmo que o feriu como uma espada cravada no peito. – E eu não o insultei, apenas proferi verdades que definem com precisão seu caráter! O senhor é um Miserável! Indigno do título que ostenta, da fortuna que possui e da própria existência. Eu sou a insultada, porque não é algo cortês e confortável aturar sua presença! – Emendou ela rapidamente, não lhe dando oportunidade de falar.
O empurrou com força e saiu do quarto correndo, sem olhar o que deixara para trás. Entretanto, não chegou muito longe, pois percebeu que a porta do vestíbulo de seus aposentos estava trancada.
-O que é isso? Agora sou sua prisioneira? – Gritou muito mais do que perguntou.
-É para sua própria segurança, querida! – Respondeu ele calmamente.
-A minha ou a sua? O que teme que eu faça, canalha? – Perguntou possuída pela cólera. - Pois eu lhe dou um conselho de inimiga: cuide de sua integridade física, pois já que não tenho sequer liberdade de movimento, você não terá liberdade para esbanjar o que o tornou famoso em toda a sua preciosa Inglaterra: sua beleza libertina! No que depender de mim, sofrerá incontáveis e desastrosas lesões! – Gritou novamente, ao passo que pegou um jarro chinês que estava no aparador mais próximo e que posteriormente lamentaria por ter estragado, e arremessou nele, errando por pouco o alvo.
Puxou uma adaga que estava presa no punho do vestido rosa-claro e atirou-a sobre sua cabeça, não acertando o crânio por milímetros, ficando cravada na parede do quarto.
Ele percebeu que ela estava atormentada demais para raciocinar com coerência e que suas ameaças não eram vãs. Então, correu para a direita e retirou-se pelo quarto da dama de companhia que ficava anexo, não esquecendo de trancar bem pelo lado de fora.
Quando chegou ao corredor, não imaginava que havia deixado para trás uma mulher agora caída ao chão com uma dor lacerante na cabeça e muitas lágrimas acumuladas.
-Ela está melhor? – Indagou Arthur, o Visconde de Petsburry, seu amigo de longa data.
-Continua endemoniada! Eu pensei que já pudéssemos conversar civilizadamente, mas ela não suporta sequer me olhar! – Respondeu Yldian, exasperado pela contastação.
-Mas já se passaram duas semanas! Você não pode trancafiá-la eternamente!
-O pior é que eu sei! Eu sei... – Confessou ele suspirando.”
Continua...

segunda-feira, abril 02, 2007

Histórias... (Des)conexas...


"A confiança é mais instável do que a traição, logo, é mais perigosa."
(Esyath Barret)

Vamos por partes. Eu me chamo Esyath Barret e como já perceberam, o nome deste espaço é Historias (Des)conexas, justamente porque tenho escrito de forma aleatória. Minha intenção é rascunhar coisas boas para um livro, quem sabe num futuro distante? E gosto da opinião de vocês, meus amigos. Então, os primeiros posts foram escritos, como uma antiga ancestral minha, registrando em cartas seus dias... A história dela ainda está longe de acabar... E graças a Deus, parece que até agora, todos apreciaram o que ela escreve... Mas agora, irei postar a primeira cena que me veio a cabeça de uma outra história...

Eis aqui, que eu lhes apresento o começo da história mais (des)conexa de todas... A história na opinião de uns, e meramente lenda na opinião de outros, da jovem Alda Cristine Gisely Fernandes Barret. Uma jovem portuguesa e que foi obrigada ainda criança a partir rumo a instável Escócia. Sendo criada em um clã escocês e sendo seduzida por um pomposo inglês... Uma história longa, sem nexo e ainda sem fim...
Hapyness Mont House, Cumbria, Inglaterra - 1680

“- Desgraçado! Canalha! Patife! Infeliz! Cachorro! Demônio! Possuído! Cafajeste! Retardado! Presunçoso! Petulante! Perverso! Imundo! Nefasto! Vil! Desgraçado!
- Eu acho que você está se tornando repetitiva querida! Talvez seja o caso de procurar alguma enciclopédia na biblioteca para renovar seu limitado vocabulário! – Disse o homem que calmamente entrou no recinto e sentou-se na poltrona, ignorando propositalmente a fúria velada nos olhos castanho-escuros da mulher, que impetuosamente gritava imprecações sem reservas.
Ela virou-se para ele, dando as costas ao espelho e questionando-se mentalmente se ele havia enlouquecido. Como ousava entrar ali e encará-la como se nada houvesse acontecido? Ela iria matá-lo! Estrangulá-lo? Não! Seria melhor esquartejá-lo! Quem sabe se o afogasse? Ela podia antever o prazer de silenciar aquele traidor vagarosamente!
Sua morte teria de ser lenta, pois ele deveria agonizar quando fosse desmembrado, para que sentisse ao menos uma fração de sua dor. Por quê doía tanto o seu peito? Não, agora não era o momento de sentir piedade de si mesma! Agora ela devia sentir apenas ódio! Ele era tão sádico, que talvez sentisse prazer em morrer para não enfrentar a própria consciência! Mas um infame como ele não tinha honra e muito menos, consciência! Infeliz era o que ele era!
- Talvez eu aceite sua sugestão, quando lhe arrancar a cabeça! – Bradou ela, tirando um punhal em forma de pente de seus longos cabelos e atirando no copo de conhaque que ele segurava, fazendo com que o copo se estilhaçasse.
Ele a fitou petrificado, pois jamais imaginaria que ela tinha uma pontaria tão brilhante, sobretudo, tinha noção de sua ira e que andava armada.”
Continua...