segunda-feira, junho 30, 2008

UMA HISTÓRIA DE AMOR - PARTE II

" E meus lábios te contam meu amor,
e teus toques me provam teu amor,
e perdida entre beijos, sorrisos e lembranças,
te pergunto: o que faço sem ti?"
(Esyath Barret)
Amar é mais que poetar... é provar... do amor.
Amigos, este é o segundo capítulo contado em versos de uma amante em agonia, que também chora, sorri, lamenta, conta suas verdades... sente esperanças como qualquer um de nós...
ILUMINA-ME

Teu sorriso inspira desatinos,
o olhar me incita loucuras,
e na pressa de te fazer sorrir
perco-me em erros,
conto mentiras,
profano a minha alma,
e amargo minhas lágrimas.
E te imploro: sorria!
Teus sorrisos aquecem,
guardam e apaziguam.
Não posso escutar tua fúria,
isso assassina meu espírito.
Sem sorrisos,
morro a cada instante.
Ilumina-me e me impede de morrer...
Esyath Barret
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OBS.: Comentários do post anterior respondidos. Um beijo especial para o Marcelo, pois ele adora a minha terra e o calçadão da praia na qual semanalmente eu caminho.- risos.

segunda-feira, junho 23, 2008

UMA HISTÓRIA DE AMOR - PARTE I

“E a inocência permeou meu amor,
o tempo nos imortalizou,
e mesmo diante do fim,
a recordação insiste em existir.”
(Esyath Barret)
A magia da vida está no amor.
Queridos amigos, brincando com as palavras, contarei a vocês uma nova história de amor, imortalizada pelo tempo, em versos, como os antigos trovadores medievais faziam... Quatro curtos capítulos de uma amante que poetisando versa sua dor, seu amor, seu desamor, sua virada... Acompanhem...
RECORDAÇÕES

No berço cantavam o amor
do meu pai e da minha mãe.
Seus sorrisos prometiam,
e os desastres destruíram.
E quando te conheci,
recordei apenas das promessas.
E quando nos amamos,
percebi que eram falsas
as notícias de que o amor doía.
E numa tarde de nevasca,
me deixaste para trás,
obrigando-me a recordar
dos tais desastres que destroem...

Esyath Barret
OBS.: COMENTÁRIOS SENDO RESPONDIDOS! GRACIAS PELAS VISITAS.

terça-feira, junho 10, 2008

A FALTA DE FÓRMULA DO AMOR...

"Os brios do orgulho,
afasta os amantes,
que amando,
pensam serem mais que
humanos.
Como meros escravos,
um dia se rendem."
(Esyath Barret)

"Eu queria que fosse fácil te contar o quanto és importante para mim. Tudo começa naquela tarde de outono quando nos esbarramos por acaso...

- Está cega? Saia da minha frente sua aluada.
- Aluado é você seu idiota!
- Idiota é a mãe!
- O que eu tenho haver com o fato da sua mãe ser idiota ou não?
- Eu estava falando da sua!
- Isso mesmo! Da sua mãe, oras seu idiota!
- Você gosta de dar uma de doida é moça?
- Moço, quem gosta de dar é a Valdirene.
- Quem é a Valdirene?
- Sei lá. Diga-me você!
- Mas quem falou aqui em Valdirene foi você, oras!
- Eu? Não, eu nem toquei no nome dela. Apenas disse que quem gosta de dar é ela.
- Você é louca ou é mera impressão?
- Você sabia que de impressão o mundo ta cheio? Impressão de papel, de dinheiro...
- Maluca!
- É a mãe!
- Se você falar de novo da minha mãe você vai ver só uma coisa!
- Ué! Quem fica falando nela é você!

Depois disso, nunca mais fui a mesma. Sempre que nos encontrávamos, eu tinha vontade de torcer teu pescoço, de quebrar teu nariz e convenhamos, exultei bastante quando caíste tropeçando no meu pé pela primeira vez, e depois quando bati a porta na tua cara. Claro que é algo que nem se compara a eu ter pelado minha língua com aquele café que gentilmente me ofereceste e que estava mais quente que o inferno... E quando desparafusaste a minha cadeira e eu caí? O melhor mesmo foi quando eu tencionando trancá-lo no banheiro, acabei sendo trancada, pois teu irmão me empurrou pra dentro do banheiro e acabou trancando a nós dois ali dentro... No fundo, se nada disso houvesse acontecido, eu não teria sido calada com um beijo tão arrebatador quando te ofendi até em grego naquele dia, não teria engravidado de nosso primeiro filho e jamais teria compreendido o quanto te amo..."
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Meus amigos sei que estou em dívida com todos, mas é que estou terminando o semestre acadêmico e acabei necessitando me ausentar da página, razão pela qual se tornou impossível postar, visto que eu não queria escrever nada desprezível, mas como não quero ficar sem conversar com vocês antes do meu aniversário que se dá em pleno dia dos namorados, resolvi postar este conto de amor, em homenagem aos enamorados, para que percebam que a matemática do amor não tem resposta exata.
Desde já, agradeço as constantes visitas, os comentários, inclusive o apoio em relação a minha primeira tentativa de textualizar erotismo. Escrevi aquela prévia, pois precisava treinar para o Conto Erótico que eu devia escrever e que será publicado na Coletânia promovida por nossa amiga apaixonante LOBA e claro, pela parceira Cherry. Quero mandar um beijo especial para a Rafa, que se mudou para a Terra de Camões, e que me faz indagar neste momento... “será que o amor é mesmo ferida que dói e não se sente?”, porque a moça que escreveu a confissão de amor para o seu amado e que foi publicada logo acima, me parece que sofreu um pouquinho de "dor sentida" com a queda da cadeira e com a língua queimada...
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ATENÇÃO: ACESSEM A PÁGINA DA MINHA IRMÃ E VEJAM O MEU PRESENTE DE ANIVERSÁRIO: ANA